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A esteatose hepática não alcoólica (NAFLD) é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no fígado, não estando relacionada ao consumo de álcool. Essa condição é frequentemente associada a fatores metabólicos como obesidade, resistência à insulina e dislipidemia.
A dieta mediterrânea tem sido amplamente estudada como uma abordagem nutricional eficaz para o manejo da NAFLD, principalmente em pacientes com sobrepeso ou obesidade.
É importante, nesse caso, avaliar as evidências científicas que sustentam um tratamento eficaz e completo para a NAFLD. Para te ajudar, vamos explicar o que é a dieta mediterrânea e como ela pode impactar positivamente no combate a essa doença.
A dieta mediterrânea é um padrão alimentar tradicional dos países banhados pelo Mar Mediterrâneo, caracterizado por:
Esse padrão alimentar é altamente rico em ácidos graxos monoinsaturados, antioxidantes, fibras e compostos anti-inflamatórios. Todos esses componentes contribuem para a saúde hepática e metabólica, trazendo efeitos benéficos comprovados.
Estudos clínicos recentes demonstraram que a adesão à dieta mediterrânea pode levar à redução significativa da gordura acumulada no fígado. Uma meta-análise de ensaios clínicos randomizados indicou que esse padrão alimentar está associado à:
Além da redução da gordura hepática, a dieta mediterrânea também evidenciou efeitos positivos em outros parâmetros metabólicos, como:
Esses efeitos, em conjunto, contribuem para a redução do risco cardiovascular, que é frequentemente elevado em pacientes com NAFLD.
Quando comparada a outras dietas de baixo teor de gordura, a dieta mediterrânea demonstrou eficácia semelhante na melhora dos marcadores de função hepática e composição corporal em pacientes com NAFLD.
Contudo, esse padrão alimentar oferece benefícios adicionais devido à sua riqueza em compostos bioativos e à alta palatabilidade, favorecendo a adesão a longo prazo, o que é essencial no contexto clínico.
Para pacientes com NAFLD e sobrepeso ou obesidade, é necessário realizar uma avaliação nutricional abrangente, que inclui:
O monitoramento regular desses parâmetros permite ajustar as intervenções nutricionais conforme necessário.
A implementação da dieta mediterrânea pode ser adaptada às preferências e necessidades dos pacientes. Esse processo envolve:
A dieta mediterrânea representa uma abordagem nutricional eficaz e sustentável para o tratamento da esteatose hepática não alcoólica, especialmente em pacientes com sobrepeso ou obesidade.
Rica em nutrientes anti-inflamatórios e antioxidantes, essa dieta contribui para a melhoria da saúde hepática e metabólica. A personalização do plano alimentar e o acompanhamento contínuo são fundamentais para o sucesso a longo prazo.
Para um acompanhamento individualizado, agende sua consulta com a nutricionista Diana Ruffato.