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O fígado é um dos órgãos que compõem o sistema digestivo e tem papel fundamental para o funcionamento do corpo humano. Afinal, é responsável pela eliminação de substâncias tóxicas do organismo e pela produção de bile, que promove a digestão de gorduras. A gordura no fígado (esteatose hepática), é uma das hepatopatias mais frequentes.
A esteatose hepática é uma das doenças crônicas do fígado mais comuns e acontece quando as células do fígado são infiltradas por células de gordura. É importante lembrar que a presença de gordura no fígado é normal, desde que não ultrapasse um certo limite.
O paciente diagnosticado com gordura no fígado merece atenção redobrada porque a condição pode inflamar o órgão e evoluir para complicações mais graves, como hepatite crônica, cirrose hepática e até mesmo câncer de fígado. Os principais sintomas incluem:
A esteatose hepática não alcoólica está associada a obesidade, diabetes, hepatites virais, colesterol alto, triglicérides alto, resistência à insulina, consumo prolongado de alguns medicamentos e dieta rica em alimentos gordurosos e açucares. Para fazer o diagnóstico e o tratamento da gordura no fígado, você sabe quais especialistas procurar?
A esteatose hepática é uma condição comum na população brasileira. O diagnóstico é realizado com base na avaliação do resultado de exames, como ultrassom abdominal e dosagem dos níveis de TGO e TGP no sangue. TGO e TGP são enzimas que refletem o status de funcionamento do fígado, que pode ser afetado pela presença de gordura.
O médico especializado em tratar as hepatopatias, incluindo a gordura no fígado, é chamado de hepatologista. No entanto, um gastroenterologista e mesmo um clínico geral podem realizar o diagnóstico, tratamento e acompanhamento da condição.
Além disso, existe outra especialidade que deve ser consultada e acompanhar o paciente diagnosticado com esteatose hepática: o nutricionista. Isso porque é importante mudar os hábitos alimentares visando reduzir os índices de gordura no fígado.
Com a orientação de um nutricionista para hepatopatias é possível criar uma estratégia alimentar seguindo as orientações da Sociedade Brasileira de Hepatologia para o tratamento da esteatose hepática, que recomenda uma dieta baseada em quantidades moderadas de carboidratos e baixa em gorduras saturada e trans.
A Dieta do Mediterrâneo, por exemplo, é uma das opções no tratamento da gordura no fígado e é baseada na ingestão de frutas, verduras e legumes, carnes brancas, principalmente peixes, gorduras monoinsaturadas (azeite, abacate, castanhas) e proteínas de fonte vegetal (grão de bico, lentilha, feijão, ervilha) e ingestão moderada de carboidratos complexos em sua forma integral.
A adoção de uma dieta para o tratamento da gordura no fígado pode ajudar na recuperação do órgão e na melhora da qualidade de vida dos pacientes. A Dra. Diana Ruffato é nutricionista com experiência em hepatopatias e atende cada paciente de forma individualizada. Agende agora uma avaliação.
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