Nutricionista para Síndrome do Intestino Irritável: Estratégias Baseadas em Evidências
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Você sente culpa dependendo do que come? Pensa o tempo inteiro sobre a composição dos alimentos que vai comer? Seleciona os alimentos baseado no teor de carboidratos ou gordura ou proteínas que ele tem? Se priva de ir a eventos sociais para não sair da dieta? Se sente mal quando vai em algum lugar que não tem opções alimentares que você julga saudável ou correta?
É comum a adoção de dietas restritivas para se atingir objetivos estéticos desejados. Mas, será que elas são a melhor opção?
Antes de falar sobre o que são as dietas restritivas, primeiramente é importante entender o que é considerada uma alimentação saudável e balanceada. Basicamente, é possível dizer que alimentação balanceada é aquela que inclui todos os grupos alimentares.
Em contrapartida, uma dieta restritiva é aquela na qual o indivíduo deixa de consumir um ou mais macronutrientes (proteínas, carboidratos, gorduras) ou reduz a quantidade de alimentos ingeridos com a intenção de fazer déficit calórico. Ao longo dos anos, diferentes exemplos de dietas restritivas surgiram em todo o mundo. Confira alguns exemplos:
Aqui, é importante esclarecer que as dietas restritivas podem ser perigosas para quem deseja perder peso sem condições clínicas que justifiquem a retirada de algum nutriente. Mas, em casos específicos, como pacientes celíacos, intolerantes ao glúten ou com alergias alimentares, por exemplo, as dietas restritivas serão sim recomendadas por nutricionistas. No entanto, isso deve ser avaliado e diagnosticado antes.
É inegável que muitos pacientes que adotam algum tipo de dieta restritiva acabam emagrecendo rapidamente. Sabemos também de todos os benefícios que muitas dessas dietas trazem, como a melhora de exames bioquímicos e da resistência à insulina.
Não estamos questionando aqui as evidências que justificam a adoção desse tipo de dieta.
Então, por que dizemos que as dietas restritivas podem ser perigosas?
A grande questão com a adoção de uma dieta restritiva é que elas são mais difíceis de serem seguidas a longo prazo, fazendo com que quase sempre o peso perdido seja recuperado. Além disso, existem outros riscos associados, tais como:
O famoso “efeito sanfona”, que é quando uma pessoa perde peso durante uma alimentação restrita e logo recupera os quilos perdidos, é uma das consequências das dietas radicais e acaba prejudicando a relação do indivíduo com a balança e a alimentação.
A dieta auxilia sim na perda de peso, mas a forma que ela é feita, o caminho percorrido para isso faz muita diferença no resultado da sua saúde física e mental. Manter uma alimentação balanceada, respeitar sua individualidade e suas preferências, trabalhar sua relação com a comida e com seu corpo são, na minha opinião, os caminhos mais gentis e saudáveis para se obter uma verdadeira mudança nos hábitos.
Para que isso seja possível, o ideal é buscar ajuda especializada.
A Dra. Diana Ruffato é doutora em ciências da saúde e pode ajudá-lo nesse trajeto, agende uma consulta.