Já ouviu falar nos Tipos de Fome?

26 de outubro de 2021

A adoção de uma dieta saudável e balanceada pode ser a chave para prevenir e até mesmo curar doenças. No entanto, você já se perguntou por que comemos? Pode parecer uma pergunta confusa em um primeiro momento, mas respondê-la é fundamental e os tipos de fome estão diretamente relacionados a resposta que procuramos.

Isso porque a alimentação vai muito mais além da nossa necessidade fisiológica de ingerir nutrientes e saciar necessidades calóricas e de nutrientes, conhecer, entender e respeitar todos os tipos de fome pode ser um divisor de águas no tratamento nutricional.

Tipos de fome: quais são e como identificar

Em geral, achamos que a fome é apenas uma, acompanhada de uma sensação desconfortável e até mesmo dolorosa, consequência da falta ou baixa ingestão de alimentos. Mas esta é apenas uma das fomes que possuímos…

De acordo com a autora Jan Chozen Bays, uma das principais incentivadoras e promotoras do comer consciente ou Mindful Eating, podemos classificar a fome em NOVE tipos! Todos os 9 tipos de fome podem nos fazer querer comer, mas nem sempre é o que realmente seu corpo precisa. Sendo assim, entender todos os tipos de fome e saber identificar quando sentimos cada um deles é um dos primeiros passos para desenvolver o comer consciente.

Fome Visual

É aquela estimulada quando vemos algo que gostamos de comer ou alguma preparação bonita, colocada em pratos bonitos, mesa bonita feita com capricho. É muito estimulada em programas de culinária, na mídia e na publicidade de alimentos e/ou restaurantes.

É importante identificar que essa fome, quando na ausência de outras, não precisa necessariamente da ingestão de comida para ser atendida. A pessoa que está atenta e a percebe pode decidir apenas contemplar aquele alimento ou comer uma pequena porção.

Fome Olfativa

Sentir o cheiro do alimento é imprescindível para estimular o apetite e a vontade de comer! Alguma vez você já passou pela experiência de ter acabado de almoçar, entrar na cozinha e sentir o cheiro de um bolo assando e ter vontade de comer?

Muitos se culpam, achando que aquilo é gula, no entanto sentir o aroma de um bolo gostoso faz parte das nossas sensações corporais e ao respeitar e acolher essa fome a pessoa pode decidir se ou quando vai comer uma fatia de bolo sem culpa.

Fome da Boca

Esse tipo de fome é o que classifica um alimento como palatável ou não e é influenciado por diversos fatores como o genético, ambiental, cultural e ambiente familiar. Dessa forma, o que um classifica como agradável pode não apetecer o outro.

No comer com atenção plena se diz que a primeira garfada de uma refeição é a mais saborosa e ao longo da refeição a curiosidade e o interesse por aquele sabor podem mudar. Ao comer com atenção a satisfação pode vir pelo sabor e não pela quantidade!

Fome do Tato

Sentimos o alimento também pela textura, peso e temperatura! Comer uma manga com um garfo é bem diferente de chupar a fruta, assim como comer uma coxa de frango com as mãos ou no prato.

Fome do Ouvido

Ouvir o barulho de alguém comendo uma pipoca pode estimular a fome de quem gosta de pipoca… O que também pode acontecer com amendoim, salgadinhos, pepino, cenoura crua…. Alguns desses alimentos são ingeridos no “piloto automático”, de forma desatenta, o que pode ser estimulado justamente pelo ritual da crocância, barulho, mastigação, que dificultam a percepção de saciedade.

Fome do Estômago

É aquela que dá um desconforto na região abdominal… Sensação de vazio, dor, buraco, gosto ruim na boca. O estômago é bastante eficiente para sinalizar quando e quanto comer, mas não nos informa o que, pois a fome física é inespecífica e por isso precisamos aprender a acessar outras fomes.

Fome Celular ou do Corpo

Este tipo de fome está ligado a nossa capacidade inata de atender aos sinais internos de fome, saciedade, além da percepção da carência ou necessidade de nutrientes específicos. As influências de regras externas, como a prática de dietas restritivas com cardápios e horários específicos para se alimentar interferem negativamente na percepção dessa fome.

Fome da Mente

Essa fome está ligada às crenças, mentalidade de dieta, regras, padrões preestabelecidos, o que pensamos e acreditamos sobre comida e nutrição. O que pensamos sobre comida tem um impacto na forma como comemos e se os pensamentos sugerem regras e normas, as sensações internas como sentir fome uma hora após o almoço são ignoradas, criticadas e na maioria das vezes não atendidas de forma neutra, sem culpa.

Fome emocional

Quando a ingestão de alimentos está relacionada ao estado emocional (cansaço, privação de sono, ansiedade, depressão, angústia, alegria extrema) é dado o nome de fome emocional. Aqui, comer é uma maneira de compensar algum sentimento e aliviar a tensão.

Essa fome também está ligada às memórias e recordações. Reconhecer as emoções e aprender a identificar o que faria se sentir melhor pode evitar comer de forma reativa a situações negativas desejando suprir algo que não poderá ser suprido com comida.

Relação entre fome e peso saudável

Identificar os tipos de fome, saber como acolher e lidar com cada uma delas é fundamental para uma melhor relação com a comida, com seu corpo e sua mente. O peso saudável pode ser atingido como uma consequência de um melhor equilíbrio entre comida, corpo e mente!

Consulte um Nutricionista e cuide da sua alimentação

Existem exercícios para auxiliar no reconhecimento dos tipos de fome! Agende uma avaliação nutricional online ou domiciliar (regiões do Alphaville e Aldeia da Serra) com a Dra. Diana Ruffato e modifique a sua dieta.

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