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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os principais países que mais consomem alimentos açucarados no mundo, ultrapassando a dose recomendada que seria de 10% da ingestão calórica diária. Com o compromisso de reduzir esse consumo excessivo, o adoçante vêm ganhando cada vez mais espaço no país como uma alternativa de substituição ao açúcar. É importante salientar, no entanto, que não há evidência científica que comprove a necessidade do uso do adoçante como substituto do açúcar para perda de peso SEM a associação a diabetes ou resistência à insulina.
Mas, com tantos modelos ofertados no comércio, será que existe um melhor tipo de adoçante? No conteúdo a seguir, falaremos mais sobre como escolher uma opção que seja adequada ao seu tratamento nutricional. Continue a leitura e confira nossas dicas!
Os adoçantes são produtos que foram desenvolvidos para substituir o açúcar no cardápio de pessoas com problemas de saúde que restringem o consumo desse componente, como é o caso de quem tem diabetes mellitus.
No mercado é possível encontrar diferentes modelos de adoçantes, sendo eles provenientes de laboratórios ou então extraídos diretamente da natureza. Nos tópicos abaixo, conheça mais sobre as particularidades de cada uma dessas categorias:
Desenvolvidos por meio de processos químicos industriais, os adoçantes sintéticos são conhecidos por serem menos calóricos do que as alternativas naturais. Entre as opções artificiais liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no Brasil, as mais comuns são a sacarina, o aspartame e a sucralose.
Já os adoçantes naturais são fabricados por matéria-prima vegetal ou animal e não passam por reações químicas na produção. Eles costumam ser apontados como menos nocivos que os artificiais, contudo a realidade é que não existem diferenças significativas entre eles. As soluções populares deste grupo são o xilitol, a taumatina e a estévia.
Na prática, é notório que tanto os adoçantes artificiais quanto os naturais apresentam desempenho semelhante como substitutos do açúcar e não oferecem riscos à saúde, se forem consumidos dentro das doses diárias indicadas.
Então, como decidir qual é o melhor adoçante? Isso dependerá do paladar de cada paciente diante das opções disponíveis no comércio. Nesse caso, o mais importante é saber identificar o tipo de adoçante certo que atenda às condições impostas por seu problema de saúde.
Por exemplo, pessoas hipertensas precisam controlar o consumo de sódio, por isso elas devem evitar os adoçantes à base de ciclamato ou sacarina, que apresentam altos níveis desse mineral na composição. Outro exemplo são as mulheres grávidas que também possuem restrições e devem consultar um médico antes da escolha de um adoçante ideal.
Somente um especialista é capaz de avaliar as necessidades de cada paciente em relação ao uso regular dos adoçantes. A Dra. Diana Ruffato tem ampla experiência na orientação de tratamentos nutricionais para diabetes, cardiopatias, hepatopatias, entre outros tipos de doenças. Entre em contato e agende a sua consulta!