Nutricionista para doenças neurodegenerativas: alimentação para proteger o cérebro
1 de outubro de 2025
As doenças neurodegenerativas, como Parkinson, Alzheimer e outras formas de demência, representam um grande desafio...
1 de outubro de 2022
Os transtornos alimentares são tipos de transtornos mentais que afetam o indivíduo alterando seu comportamento relacionado à alimentação. É o caso, por exemplo, de um distúrbio conhecido como compulsão alimentar, que reflete de forma negativa na qualidade de vida e na saúde física e psicossocial como um todo.
A compulsão alimentar ou transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP) é um distúrbio caracterizado pelo consumo excessivo e repetitivo de determinados alimentos durante um curto espaço de tempo. É como se, durante os episódios, o indivíduo perdesse o controle de suas ações e sentimentos relacionados ao ato de comer.
Os pacientes com TCAP se diferenciam de outros pacientes, como os diagnosticados com anorexia, porque não relatam ter dietas tão restritivas, tampouco alternam a restrição alimentar e os episódios de compulsão. No diagnóstico da compulsão alimentar, existem alguns sinais de alerta que podem ser observados e merecem atenção redobrada:
Perceba que a compulsão alimentar está diretamente relacionada a questões comportamentais e sentimentais. Sendo assim, um tratamento multidisciplinar é imprescindível e o papel do nutricionista no tratamento do TCAP vai muito mais além de, simplesmente, excluir ou incluir determinados alimentos da dieta.
A nutrição comportamental é essencial no tratamento da compulsão alimentar. Nessa abordagem, o nutricionista não prescreve, mas sim orienta o paciente na busca pelo entendimento do comportamento alimentar, acolhendo, entendendo e trazendo estratégias para mudanças.
Os aspectos sociais, fisiológicos e emocionais que influenciam o ato de comer também interferem no quadro de compulsão alimentar. Através da abordagem que a nutrição comportamental propõe, o nutricionista atua como conselheiro e indica diferentes técnicas para que o indivíduo tenha relações mais saudáveis e não compensatórias com a comida.
Mindfulness ou atenção plena é uma prática que consiste em se concentrar no momento presente da forma mais consciente possível. É você se concentrar naquilo que está fazendo, vivendo, sentindo sem distrações, pensamentos e sentimentos intrusivos.
Já o mindful eating, que em português significa comer com atenção plena, é uma abordagem nutricional do mindfulness que propõe trazer a atenção ao momento presente durante o ato de comer em busca de perceber os sinais do corpo antes, durante e após a refeição, sentindo as mudanças, percebendo os sinais, aromas, cores e texturas e como tudo isso nos satisfaz ou não.
O intuitive eating ou comer intuitivo prega que cada pessoa é especialista e responsável pelo próprio organismo e que as restrições alimentares são o mecanismo principal para iniciar o ciclo de compulsão. Dessa forma, acredita que primeiro não devemos ser guiados por mecanismos externos e regras para comer uma vez que todos somos capazes de reconhecer quando estamos com fome e quando devemos parar de comer por estarmos satisfeitos. Nessa abordagem, nossas sensações de fome e saciedade são trabalhadas com exercícios para serem respeitados.
A Dra.Diana Ruffato trabalha com nutrição comportamental no tratamento de doenças, incluindo a compulsão alimentar. Para fazer as pazes com a alimentação, agende agora uma consulta.