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Um transtorno alimentar (TA) se refere à enfermidades psiquiátricas debilitantes, caracterizadas por um distúrbio persistente nos hábitos alimentares ou nos comportamentos de controle da massa corporal que resulta em danos importantes na saúde física e no funcionamento
psicossocial. Os critérios diagnósticos da American Psychiatric Association (APA) estão disponíveis para anorexia nervosa (AN), bulimia nervosa (BN), transtornos alimentares não especificados (TANE) e transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP).
Transtorno alimentar infantil e a tríade da mulher atleta também são caracterizados por distúrbios alimentares e comportamentos de controle de peso.
Os transtornos alimentares podem causar um grande impacto físico e emocional nos pacientes, sendo os mais comuns: bulimia nervosa, anorexia nervosa e a compulsão alimentar. A pressão em volta de um padrão estético imposto pela sociedade é uma das principais causadoras de transtornos alimentares. Esses padrões alimentares, além de prejudicar a forma como o paciente se enxerga, também causam problemas nutricionais, cardíacos, digestivos e muitas outras doenças.
Não existe uma regra, mas é muito comum os transtornos alimentares apresentarem os primeiros sinais ainda na adolescência. Por essa razão é muito importante se manter atento a determinados sinais que ajudem a identificar esse tipo de transtorno ainda no início e contribua para a implementação do tratamento ainda no começo.
Veja a seguir quais são os os transtornos alimentares mais comuns e as suas principais características:
Anorexia nervosa: também conhecida apenas como anorexia, esse transtorno alimentar é muito perigoso e pode causar um grande impacto na saúde mental e física do paciente, podendo levar até mesmo à morte. Por conta de um medo irracional de ganhar peso e uma percepção muito distorcida da sua imagem, o paciente acaba deixando de se alimentar, causando uma limitação muito grande na ingestão de calorias e nutrientes ingeridos.
Para contribuir para esse processo de perda de peso, o paciente também pode implementar uma rotina de exercícios muito intensa, utilizar alguns suplementos dietéticos, utilizar laxante, entre outras medidas.
Bulimia nervosa: também relacionada com a percepção corporal, a bulimia é caracterizada pela indução ao vômito após refeições ou episódios de compulsão alimentar. Pacientes com bulimia, na sua maioria, realizam uma restrição alimentar intensa, favorecendo os episódios de compulsão.
Esse comportamento também pode ser aliado a medidas prejudiciais, como utilização de laxantes, exercícios intensos, entre outros.
Compulsão alimentar: a compulsão alimentar periódica consiste na ingestão de uma grande quantidade de alimentos sem que o paciente tenha controle sobre isso. Muitas vezes essa ingestão acontece em um curto período de tempo, mesmo se a pessoa não sente nenhuma fome. Esses episódios estão geralmente relacionados a alguns gatilhos externos, como estresse e ansiedade.
O transtorno alimentar é diagnosticado pelo Médico Psiquiatra com base em alguns sintomas, sinais e hábitos apresentados pelo paciente.
É muito importante que seja consultado um especialista no assunto para o diagnóstico correto. Uma vez constatado que o paciente sofre de um transtorno alimentar, é necessário iniciar o tratamento multidisciplinar com uma equipe de profissionais da saúde, incluindo psiquiatra, psicólogos e nutricionistas.
O nutricionista consegue implementar um processo de reeducação alimentar e nutricional para que, aliado à psicoterapia e à utilização de medicamentos, o paciente consiga reverter esse quadro e estabelecer hábitos normais para uma alimentação saudável.
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