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A alimentação saudável e balanceada é uma das bases do tratamento oncológico. No entanto, a quimioterapia é um tratamento que quase sempre diminui o apetite, altera o paladar e causa náuseas e vômitos, dificultando a ingestão dos alimentos.
Por essa razão, um acompanhamento nutricional especializado é essencial para garantir que o paciente faça a ingestão adequada dos nutrientes necessários para manter o funcionamento do organismo e aumentar as chances de sucesso no tratamento.
Mas, você já se perguntou como deve ser a alimentação para quem está em quimioterapia? Quais alimentos são recomendados e quais devem ser evitados? A seguir vamos esclarecer alguns mitos e verdades sobre o assunto, acompanhe.
De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer é um conjunto de mais de 100 diferentes tipos de doenças com uma característica em comum: o crescimento desordenado de células que podem invadir os tecidos adjacentes ou órgãos à distância.
A quimioterapia é um dos principais tratamentos contra o câncer e consiste na administração de medicamentos que são levados pela corrente sanguínea a todas as partes do corpo com o objetivo de destruir as células doentes e evitar que elas se espalhem.
Neste contexto, a desnutrição em pacientes oncológicos é motivada pela alimentação inadequada (em decorrência dos efeitos colaterais da quimioterapia) e deficiências nutricionais decorrentes da própria doença, que compromete a absorção dos nutrientes.
A terapia nutricional no tratamento oncológico é individual e tem como objetivo retardar a imunoinflamação e garantir que o paciente receba os nutrientes adequados através de alimentação saudável, complementação e suplementação nutricional.
A seguir, veja alguns mitos e verdades sobre alimentação e quimioterapia.
Esse é um dos principais mitos sobre câncer e o tratamento nutricional no tratamento oncológico. Atualmente, não é possível atribuir poder de cura a nenhum alimento específico. Mas, uma alimentação saudável é essencial na prevenção e no tratamento.
Um dos sintomas comuns que ocorrem em decorrência da quimioterapia é a diarreia. Caso isso aconteça, alimentos ricos em gordura devem sim ser evitados.
Muitas pessoas acreditam que o açúcar atua no crescimento das células cancerosas. Isso não é verdade. Em pacientes com câncer, sem outros problemas de saúde associados, como o diabetes, o açúcar pode inclusive ajudar a deixar os alimentos mais palatáveis e aumentar a densidade energética de pacientes que muitas vezes não conseguem ingerir os alimentos por modificação das papilas gustativas.
O chá verde é conhecido por suas propriedades antioxidante, anti-inflamatória, anti-reumática e “anticâncer”. Porém, durante a quimioterapia o consumo de chá verde, assim como de qualquer fitoterápico, deve ser evitado pois pode prejudicar a eficácia dos medicamentos.
Os alimentos ácidos (como café, abacaxi, limão, entre outros) não prejudicam o tratamento oncológico, mas podem acentuar a mucosite (feridas na boca). Sendo assim, não precisam ser excluídos do cardápio, mas caso o paciente tenha mucosite é interessante reavaliar o consumo de alimentos com maior acidez.
Lembre-se que estratégias nutricionais são individuais. Desse modo, durante o tratamento oncológico, qualquer mudança na alimentação deve ser feita conjuntamente entre paciente, oncologista e nutricionista considerando preferências alimentares e deficiências nutricionais.
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A Dra. Diana Ruffato é nutricionista especializada em nutrição hospitalar com ampla experiência em terapia nutricional no tratamento oncológico. Agende uma consulta, faça uma avaliação individualizada e adote uma dieta saudável e equilibrada.