Reeducação Alimentar é Difícil? Saiba como fazer utilizando o comer intuitivo

23 de agosto de 2022

Não é à toa que a culinária está entre os principais elementos que definem a cultura de um povo, afinal a forma como as pessoas se alimentam está diretamente relacionada aos seus comportamentos e hábitos.Por isso, a reeducação alimentar não pode ser compreendida apenas como uma mudança regrada e específica na seleção dos alimentos consumidos, mas deve englobar ainda os pensamentos, atitudes e sentimentos recorrentes de cada usuário ao se alimentar.

Nessa jornada, a ajuda de um nutricionista será essencial para mostrar como o processo de reeducação alimentar não é difícil se você entender que o ato de comer é intuitivo. No conteúdo a seguir, aprenda como é possível abandonar a alimentação automática para dar espaço a cardápios conscientes e seletos que melhorarão a sua qualidade de vida.

Comer intuitivo: o que é esse conceito?

Provavelmente você conhece pessoas que abandonaram a mudança dos hábitos alimentares no meio do caminho, porque não se adaptaram a uma dieta restritiva e dicotômica. Em geral, isso ocorre porque esses tratamentos tradicionais estão focados na definição imposta e rígida dos alimentos a serem consumidos pelos usuários, sem olhar para a relação que eles estabelecem com a comida.

Elaborada pelas nutricionistas Evelyn Tribole e Elyse Resch, a alimentação intuitiva defende que a reeducação alimentar deve ser feita de maneira gradual, levando as pessoas a desenvolverem um relacionamento saudável com a comida a partir do autoconhecimento do seu corpo.

Para isso, é preciso perceber a influência que os aspectos fisiológicos, comportamentais e psicológicos têm nos hábitos alimentares, procurando estabelecer uma conexão sadia entre comida, corpo e mente.

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Como praticar o “comer intuitivo” no processo de reeducação alimentar?

O comer intuitivo está fundamentado em três pilares: de que é permitido comer incondicionalmente, de que é preciso entender os sinais do corpo e de que a comida existe para suprir a fome e a saciedade do organismo e não os apelos emocionais.

Mas, como colocar essas concepções em prática no seu processo de reeducação alimentar? Trouxemos algumas dicas abaixo para te ajudar nessa construção de um relacionamento saudável e intuitivo com a comida:

  • Entenda os sinais do corpo: Para evitar a alimentação automática, a melhor saída é perceber os avisos que seu organismo dá em relação à fome. Dessa forma, você sempre terá momentos regulares de alimentação guiados por sua própria intuição.
  • Dedique tempo às refeições: Com a correria do dia a dia, as pessoas não prestam atenção nas ações básicas que realizam como o ato de comer. A alimentação intuitiva retorna a importância de executar esse hábito com cuidado, buscando atender mais as necessidades fisiológicas do que os apelos emocionais do corpo.
  • Faça atividades físicas: Na alimentação intuitiva, a prática regular de exercícios físicos não deve ser vista somente como uma ferramenta para perder calorias, mas como fonte de energia, prazer e vivacidade para os indivíduos.

Converse com um especialista em reeducação alimentar

A adoção do comer intuitivo é um processo gradual que fica mais fácil com o acompanhamento de um nutricionista especialista em reeducação alimentar. A Dra.Diana Ruffato tem ampla experiência para ajudar pessoas em diferentes situações. Agende a sua consulta e construa um novo relacionamento com a comida!

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