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A nutrição comportamental é uma abordagem que considera diferentes aspectos relacionados ao ato de comer para orientá-lo na adoção de mudanças comportamentais relacionadas ao ato de comer, buscando uma alimentação mais saudável, nutritiva e prazerosa. E quais os benefícios?
Nem todo mundo se dá conta, mas diferentes aspectos sociais, fisiológicos e emocionais influenciam o ato de comer e a relação que a nossa sociedade tem com a comida. Por esse motivo, dietas baseadas na contagem de calorias e nutrientes e estratégias que restringem alguns tipos de alimentos quase sempre tendem ao fracasso. E geralmente fala-se em falta de foco e força de vontade do indivíduo quando o mesmo não consegue aderir a uma dieta restritiva, contribuindo ainda mais com descontentamento, tristeza e culpa. Isso fala o contrário do que chamamos de saúde, uma vez que saúde engloba estado físico e mental!
Veja também: Perder peso: vamos falar da Fome Emocional?
É neste contexto que a nutrição comportamental, com esse nome, foi criada em 2014 por um grupo de nutricionistas que unificou e sistematizou diferentes conhecimentos, estudos e publicações sobre o tema, dando espaço ao nascimento do Instituto de Nutrição Comportamental. Nesse conceito entende-se que o comer saudável vai muito além de contagem de nutrientes e que a perda de peso precisa muito mais do que o simples come menos e gasta mais.
Basicamente, a nutrição comportamental acredita que o comportamento alimentar da sociedade precisa de mudanças e que os nutricionistas devem considerar todos os aspectos que englobam o ato de comer a as escolhas alimentares de cada indivíduo. Sendo assim, esse tipo de abordagem é bastante humanizada e oferece inúmeros benefícios.
É inegável que a nutrição comportamental prega uma abordagem muito mais ampla e complexa e é recomendada principalmente pelos benefícios que proporciona.
As dietas restritivas e que excluem determinados alimentos podem até surtir algum efeito para quem deseja emagrecer, mas a longo prazo são difíceis de serem mantidas. Por essa razão, é comum encontrar pessoas que emagrecem e recuperam o peso perdido facilmente. Já a nutrição comportamental muda os hábitos e o estilo de vida do paciente, o que reduz o efeito sanfona e evita que a dieta seja vista como vilã.
Gentileza e bondade para lidar com nossas emoções nos remetem à autocompaixão com nosso próprio sofrimento. Maiores níveis de autocompaixão estão associados a melhor autoestima, maior apreciação corporal e resiliência, o que possibilita a mudança de comportamentos.
Embora as comidas sejam diferentes nutricionalmente, todas devem ser equivalentes emocionalmente e moralmente. É preciso abandonar as listas de permitidos e proibidos para não entrar em ciclos de restrição e exageros. Fazer as pazes com a comida é um processo e devolve o prazer em se alimentar.
Consumir em grandes quantidades e diariamente alimentos ultraprocessados, ricos em sal, gordura e açúcar, usar a comida como um refúgio para questões emocionais como angústia, tédio, raiva, cansaço são alguns hábitos negativos que podem reduzir ou até acabar através de uma abordagem nutricional que preza por entender os comportamentos que prejudicam a relação do paciente com a comida.
A nutrição comportamental prioriza o indivíduo, suas particularidades e todos os aspectos que interferem em nossa relação com a comida e deve ser orientada por um especialista.
A Dra. Diana Ruffato é nutricionista especialista no tratamento de doenças e utiliza a nutrição comportamental como base para entender o indivíduo como um todo e de forma individualizada. Agende agora uma consulta.
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