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A expectativa de vida e, consequentemente, a população de idosos no Brasil e no mundo tem aumentado nos últimos anos. Da mesma forma, o diagnóstico de doenças típicas dessa fase da vida, tal qual o Alzheimer, têm sido cada vez mais recorrente.
Cerca de 1 milhão de brasileiros sofrem de demência atualmente, sendo que muitos têm a doença de Alzheimer. Estima-se que, daqui a 30 anos, esse número passará a ser de quatro milhões de brasileiros diagnosticados com algum tipo de demência.
Os dados são de uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pela Universidade de Queensland, da Austrália, e publicada na Revista Brasileira de Epidemiologia.
Neste cenário, a importância da alimentação no tratamento para doença de Alzheimer é um tema cada vez mais relevante. Como a estratégia nutricional adotada pode auxiliar na atenuação dos sintomas e na melhora do quadro clínico desses pacientes?
Primeiramente, vamos falar um pouco sobre o que é e o que causa a doença de Alzheimer, uma doença incurável que afeta, majoritariamente, a população idosa, prejudicando drasticamente a qualidade de vida dos pacientes diagnosticados com a enfermidade.
A doença de Alzheimer é um transtorno degenerativo progressivo no qual ocorre a deposição de placas de proteínas (amilóides ou senis) em algumas áreas do cérebro, afetando as funções cerebrais e destruindo as regiões afetadas.
Vale ressaltar que a doença também altera estruturas nas células do sistema nervoso central, conhecidas como neurônios, o que diminui a produção dos neurotransmissores, substâncias químicas que atuam em funções cerebrais importantes.
De modo geral, as causas para o desenvolvimento do Alzheimer são desconhecidas. No entanto, estima-se que estejam relacionadas com fatores genéticos. Hábitos alimentares podem estar associados com a velocidade na progressão da doença.
O Alzheimer é uma doença degenerativa, progressiva e irreversível que afeta praticamente todas as atividades do indivíduo causando confusão mental, perda de memória, alterações na personalidade, incapacidade de realizar atividades do dia a dia, entre outros sintomas.
Dessa forma, a alimentação no tratamento para doença de Alzheimer pode ajudar na redução da progressão da doença. Estudos demonstram que alguns alimentos podem atrasar a progressão e melhorar a função cognitiva e os sintomas da doença.
Alimentos indicados no tratamento para doença de Alzheimer
Já os alimentos industrializados e pouco nutritivos, assim como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, devem ser evitados uma vez que podem causar problemas de saúde subjacentes.
Também é importante lembrar que a perda de apetite, a recusa e a dificuldade em se alimentar também são frequentes entre os pacientes com Alzheimer. Por essa razão, é recomendado adotar algumas estratégias para garantir a nutrição do idoso:
É imprescindível que a inclusão ou exclusão de grupos alimentares na dieta do paciente com Alzheimer seja acompanhada por um nutricionista especializado em tratamento de doenças para garantir que a alimentação seja saudável, nutritiva e prazerosa.
O acompanhamento nutricional deve priorizar as necessidades nutricionais individuais do paciente com Alzheimer. A Dra. Diana Ruffato é nutricionista especializada em doenças, com ampla experiência em demências. Agende uma consulta e tire suas dúvidas.